Outra economia colaborativa é possível. A origem nesse precioso e mal usado conceito (a tradução correta sharing economy seria bem mais economia compartilhada) tem pouco a ver com monstros corporativos do tamanho do Airbnb ou Uber. A cultura do código aberto e da horizontalidade da Internet possibilitaram o surgimento de experiências inovadoras que representam um desafio em si mesmo pro sistema econômico. Isso foi apenas o começo. O lançamento do smartphone contribuiu mais tarde pra incorporar outras camadas à idéia original.
Se o germe da sharing economy foi analisar o potencial da conectividade para pôr em contacto os usuários e facilitar a sua cooperação, os telefones inteligentes contribuíram imediatismo, fotografias ou imagens em tempo real. Tudo isso ajudou a fortalecer experiências como o carsharing, muito mais ágil de gerenciar desde o smartphone por meio do computador.
, E impulsionou o nascimento de corporações cujo paradigma de negócio se serve desta infraestrutura, originalmente planejada para operar de modo altruísta (dorme em meu sofá se quiser, te envio o meu CD do Radiohead, pra que se possa usar). OuiShare Fest, praticado esta semana em Barcelona, reuniu, durante três dias, pesquisadores, ativistas, empresários e outros especialistas capazes de nos relembrar que o movimento da economia colaborativa é heterogêneo, rico e não obrigatoriamente neoliberal.
Oferecemos a acompanhar três pinceladas, o que vimos nestes dias, nas instalações do Barcelona Activa. Começamos com uma declaração de intenções. “Uma idéia socialmente irrepreensível como o automóvel pode tornar-se um negócio neoliberal, como tem acontecido com Uber.
O bikesharing podes ser uma assistência para as cidades ou um incómodo pros pedestres, como se tem visto ultimamente pela China”. O professor Ezio Manzini, especialista em design sustentável e docente em universidades de o mundo todo, que reivindicou o poder perturbador da ação pela comunidade.
- Usuário que reporta: Jose Dis Mail 23:Cinquenta e nove de quinze de setembro de 2007 (CEST)
- Polari: Cliente de IRC[6]
- Por conseguinte, não se poderá botar neste local
- onze Doença do tracto urinário inferior felino
- Analistas e desenvolvedores de software
O que podes ser considerado como normal em uma cidade, tendo como exemplo um sistema para falar sobre este tema livros de texto, poderá ser transformador se leva a outros lugares. “Há que evitar perder a colaboração. De que esses laços haja ou não depende do que sejamos realmente autônomos e colaborativos ou funcionemos de acordo com esquemas neoliberais”, retrucou.
, E acabou com uma sentença: “Nós decidimos como se modela o futuro”. A plataformización da economia é um acontecimento. Manzini propõe que nos impliquemos como cidadãos no método. No PAÍS RETINA temos discutido muito a respeito do potencial da tecnologia blockchain. A cadeia de blocos é o instrumento que suporta a primeira moeda (isto é criptomoneda) descentralizada e autorregulada da história, o Bitcoin.
Há quem acredita que o blockchain acabará definitivamente com a banca, tal e como a conhecemos. É difícil calibrar a repercussão que terá essa tecnologia. Isso não é novo: no momento em que a Internet nasceu, era impensável acompanhar no que se transformou 25 anos depois.