Uma nave espacial japonesa decolou nesta quarta-feira com destino a um asteróide chamado 1999 JU3. Lá tomará demonstrações de sua superfície, que enviará de volta à Terra guardados em uma cápsula. A estreia, a princípio previsto para o dia trinta de novembro, foi adiado duas vezes, por razões meteorológicas.
A decolagem ocorreu às 13.Vinte e dois (horas japonesa, as 5.Vinte e dois hora da europa central)) através do Centro Espacial de Tanegashima, segundo informou a Agência de Exploração Espacial do Japão (JAXA). Não era para menos, pois foi a primeira vez que conseguia carregar o objeto de um objeto celeste mais afastado do que a Lua.
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As duas sondas Hayabusa (que significa falcão-peregrino) foram montadas pra aprender asteroides, entretanto trata-se de dois tipos diferentes. A decolagem da nave japonesa acontece apenas três semanas depois que a Agência Espacial Europeia (ESA), e provavelmente na primeira vez pousar na superfície de um cometa.
Tanto os cometas, os asteróides possuem informações que os cientistas consideram chave para perceber como se formou o Sistema Solar, há 4.500 milhões de anos. O projeto e configuração de Hayabusa 2, de 600 quilogramas de peso, é parecido com o da Terra, apesar de ter feito várias modificações pra melhorar o desempenho de seus instrumentos.
Também tentaram ajeitar alguns erros técnicos de Hayabusa que fizeram temer o sucesso da função. Em cada caso, arrecadação de demonstrações e trazê-las de volta de um utensílio celeste é uma tarefa muito complexa do ponto de vista tecnológico, o que coloca vários desafios. O plano é que a nave chegue ao teu destino em meados de 2018. Primeiro, Hayabusa dois realizará observações do asteróide com as câmeras e os instrumentos que leva a bordo. Posteriormente, se aproximará mais pra dispensar 2 pequenos carros robóticos. Um deles é conhecido como MINERVA 2. O outro é um anão aterrissador, denominado MASCOT que foi desenvolvido em colaboração com os centros espaciais da Alemanha (DLR) e a França (CNES).
A própria nave Terra 2 será que tente colher amostras da superfície por meio de uma manobra em que só rozará a superfície. As demonstrações serão depositadas em uma cápsula. Outra das fases desta função consiste em promover um impacto de asteróide pra fazer uma cratera artificial que servirá para entender a constituição do material subterrâneo de um desses objetos celestes.
Se fará com um impactador de 2 quilos de peso. Quando Hayabusa dois termina seu trabalho (até dezembro de 2019) empreenderá viagem de regresso. A tua chegada, se tudo correr como o previsto, está prevista para dezembro de 2020. Trará, com sorte, mais poeira de asteroide, um real tesouro para a ciência.