A matança em directo pra todo o mundo. O terrorismo transmitido em primeira pessoa, como se se tratasse de um jogo de guerra. O atentado de Nova Zelândia em duas mesquitas que deixou ao menos 49 pessoas, volta a questionar os serviços digitais de transmissão estrada “streaming”.
Para poder fazer a retransmissão, usou o aplicativo pra celular Live4, que permite falar sobre este tema no Facebook Live imagens tiradas com pequenas câmeras do tipo “GoPro”, que se anexaram ao corpo humano, enquanto faz uma atividade. Live4, efetivamente, é normalmente usado pra ofertar em directo experiências como esportes radicais ou concertos de música.
A sequência do tiroteio do massacre é assustadora. Facebook demorou 17 minutos em reagir e apagar a emissão, alertados por usuários que relataram o que estava acontecendo. Contudo, as gravações do filme ainda em circulação nessa mídia social, como Twitter, Instagram, YouTube e Whatsapp, no mínimo, 10 horas depois, o que incide pela ausência de controle nesse tipo de serviços.
- Hybrid: “Zulu (Partitura original)”
- por intermédio de alguma função no wikimedia (mapframe, Timeline, …)
- Fecha, abre e investe caminhos
- Português (BR)
- Linda Darling-Hammond: co-diretora, rede de Redesign Escolar
“A Polícia nos alertou de um video no Facebook, pouco depois de iniciada a emissão e de forma acelerada eliminamos tanto o filme como tuas contas internas. Também estamos eliminando qualquer louvor ou apoio do crime e o autor, tão logo sejamos conscientes”, defende, em um comunicado Mia Garlick, responsável por esta mídia social, na Nova Zelândia.
Este tipo de serviços tecnológicos que permitem transmissões em directo (Periscope, Twitter, Facebook Live, Twitch…) são uma arma de 2 gumes. Próximo a sua utilidade como ferramentas, assim como se transformam em terreno propício para os “trolls”, usuários que perante o anonimato descobrem nelas um paraíso para o insulto, e pra criminosos que buscam chamar a atenção de forma massiva. Mera propaganda e, quanto mais, melhor. Trata-Se de casos isolados, contudo salientam que as recentes tecnologias são usadas em diversos casos, para fins pros quais não foram originalmente planejados.
São imensas as questões ao redor da ausência de controle sobre este tipo de emissões. O que responsabilidades tem uma plataforma “online” diante um crime de um de seus usuários? Até que ponto se podes acusar? É mais, você podes a tecnologia antecipar (e impedir mesmo) a uma tragédia?
Não é a primeira vez que esse tipo de ferramentas utilizadas pela difusão de atentados. Em 2017, Steve Stephens, de trinta e sete anos, apareceu de surpresa em um video postado no teu perfil do Facebook. Numa ligação em directo assegurava que matou treze pessoas.
Nesse mesmo ano, foi transmitido pelo Facebook Live a violação em grupo de uma garota por fração de 6 pessoas em Chicago, sempre que quarenta usuários da rede viam ao vivo sem denunciá-los. Por outro lado, esta plataforma também tem servido para alertar de possíveis abusos, como no momento em que uma mulher emitiu, em 2016, os instantes depois que um policial matou seu parceiro no interior de um veículo em Minnesota.
As políticas de exercício do Facebook ou Twitter é expressamente proibido fazer apologia da violência ou incitar a ela”, no entanto nem sempre chegam a tempo pra impedi-lo. As dificuldades pra ler e checar em tempo real o que difundem mais de 2.Trezentos milhões de pessoas -o número de utilizadores registados no Facebook-, é o seu vasto estímulo.