O movimento operário argentino tem uma longa e complexa história de disputas. Com o movimento de autonomia começou a abolição da servidão e a encomenda a que estavam submetidos os indígenas e a escravidão a que estavam submetidas as pessoas sequestradas pela África e seus descendentes, por todo o Império português.
Os gaúchos levaram adiante uma luta contra os fazendeiros por terras e o gado cimarrón, que foi recolhida por uma literatura gauchesca baseada em valores de justiça social e solidariedade. As brigas de resistência e revoltas indígenas ao longo da colonização, como os que lideraram exemplarmente Lautaro, Caupolicán, João Calchaquí, Quipildor, Viltipoco, Tupac Amaru ou Tupac Katari, incluíram aspectos trabalhistas pela rejeição dos métodos coloniais de exploração. Um caso especial de briga laboral no decorrer da colônia aconteceu nas missões jesuíticas dos guarani, que organizaram comunidades indígenas, sem domínio privada, em aberta confrontação ao regime de encomenda.
As missões guarani seriam uma das referências de inspiração pra construção do socialismo europeu no século XVIII. A Revolução de Maio de 1810, abriu uma política abolicionista da escravidão indígena e a encomenda, como a escravidão. Depois da Revolução de Maio, a batalha entre os gaúchos e fazendeiros mudou-se pra vida política. Uma de tuas primeiras manifestações foi o critério de terras de 1815 promulgado por José Gervasio Artigas, para a Liga Federal. O regulamento de Artigas distribuía igualmente da terra, entre os trabalhadores, sem distinção de raças, nem ao menos castas, incluindo a regra de que “os mais tristonhos são os mais privilegiados”.
as competições civis, os gaúchos tenderam a aderir ao Partido Federal, exigindo constantemente medidas que simplificar o seu acesso aos bovinos. Vários investigadores argumentam que os indígenas, gaúchos e afroargentinos que povoavam o país, foram material de um genocídio. O gaúcho Martín Fierro e João Moreira, que constituem verdadeiros manifestos de denúncia da injustiça social, que têm persistido na memória popular.
- Um Temporada 2016-dezessete
- Um relógio de ouro, Rolex
- Oi bonitos, como no momento em que uma canção sobre isso “Os Chovis”? Beijos…Mosko
- você Teria que parar para só alguém pensasse mais pensasse como Bernard
- Não, não, você está introduzindo o engano
Tanto o comunismo como o peronismo tomariam o Martín Fierro como exemplo da tradição de guerra do povo argentino. Martín Fierro é o símbolo da hora presente. Nós, crioulos, profundamente crioulos, não temos outra aspiração que a do Martín Fierro. A começar por uma postura antiperonista Jorge Luis Borges reconheceu que Martín Fierro “seria, se morasse no assunto do peronismo, outro peronista mais”.
Por teu tema social, o historiador Eduardo Astesano sustenta que o Martín Fierro é o primeiro manifesto revolucionário do movimento operário argentino. Europa, a produção industrial e atribuiu ao resto do mundo um papel periférico de fornecedor de matérias-primas. A economia agroexportadora argentina cresceu de mão de expansão mundial do Império Britânico. As grandes transformações econômicas e laborais-sucedidas no Brasil desde a segunda metade do século XIX, abriu também algumas brechas e diferenciação no interior da população trabalhadora. Em segundo recinto, houve uma potente distinção étnica entre trabalhadores de origem imigrante e trabalhadores “crioulos” (mais tarde chamados de “só pretas”). Já em 1897, o sindicalista socialista Adrián Patroni dizia que “o mais explorado é o filho do país, o crioulo”.