Aproveitando-se de seu poder, gerifaltes do regime, policiais e soldados cometem todo tipo de abusos sexuais tão impunemente que se consideram como qualquer coisa “normal”. “Fui vítima muitas vezes… Quando lhes apetecía, os guardas do mercado ou policiais me obrigavam a segui-los para uma sala ou onde eles eleitos.
Nós somos considerados brinquedos sexuais. As mulheres estamos à mercê dos homens”, conta o relatório Oh Jung-Hee. Tão traumática é a vivência de uma jovem que se oculta perante o nome fictício de Yoo Yi, que pertencia à elite do regime e teve que escapulir perseguida por um de seus guardiões. Filha de um secretário da propaganda, trabalhou entre 2012 e 2016, pela filial pequinesa de uma corporação estatal, que se dedicava a vender na China produtos farmacêuticos, ginseng e viagra norcoreana para adquirir fundos para o regime.
“Como não podíamos enviar o dinheiro por transferência bancária, o enviávamos em sacos ao norte com emissários”, contava há alguns meses, a ABC, em Seul. Graças aos contatos de teu pai, com apenas vinte anos, que foi enviada para Pequim, onde ganhava 1000 dólares por mês, dos quais 800 são ficava o regime.
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Compartilhando o apartamento com outra jovem norcoreana, desfrutava de uma vida privilegiada, mas era vigiada por um policial maduro, que não cortava em fazer comentários grosseiras a respeito do teu corpo humano quando se reuniam com outros funcionários do regime. Derrote teu guardião, Yoo Yi e sua colega saíram uma noite com os garotos coreanos do sul.
Mas a polícia as descobriu e aí, presas por essa perigoso falta, teu pesadelo começou. “Além de nos forçar a publicar uma confissão, nos chamou separadamente a minha amiga, a mim e a teu quarto. Advirtiéndome do que podia me atravessar, me citou que eu tinha que ser agradável com ele e me obrigou a sentar-se em seus joelhos, onde podia senti-lo”, conta, sem entrar em dados.
“ele estava sentado pela cama e eu tentava me livrar, contudo ele me agarrava e ameaçou utilizar a confissão contra mim” desgrana da guria, que, finalmente, conseguiu sair do quarto. “Embora minha amiga nunca me comentou, eu acredito que conseguiu qualquer coisa mais com ela”, suspeita Yoo Yi, que diz que “os abusos sexuais são comuns porque eles são muito fáceis pros homens com poder”.
Impotentes, pra diversas mulheres, só há duas opções na Coreia do Norte: sexo ou gulag. Temendo um castigo, a jovem fugiu da China em 2016, depois de ser chamada para Pyongyang, quando ainda lhe restavam 2 anos de estadia em Pequim.