O neomudéjar é um modo artístico e arquitetônico que se construiu principalmente na península ibérica no conclusão do século XIX e início do XX. Se enquadra dentro das correntes historiadores da arquitetura historicista, em vigência na Europa naquela época.
O novo modo associou-se especialmente a construções de carácter festivo e de lazer, como salas de fumar, cassinos, estações de trem, praças de touros ou saunas. Em Portugal o modo neomudéjar foi reivindicado como estilo nacional, por apresentar-se fundamentado em um modo justamente hispânico. Arquitetos como Emilio Rodríguez Ayuso ou Agostinho Ortiz de Villajos viram pela arte mudéjar qualquer coisa unicamente português e começaram a jogar edifícios usando traços do velho tipo, entre eles as formas abstratas de tijolo e os arcos de ferradura.
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porém, o que a historiografia tem tradicionalmente considerado como neomudéjar, são, em diversos casos, obras de estilo neoárabe, desde que utilizados elementos califais, almohades e antigos, sendo o único semblante mudéjar o uso do tijolo visto. O primeiro modelo do tipo neomudéjar é a antiga praça de touros de Goya (1874), em Madrid (que se encontrava onde hoje é o Palácio de Esportes), obra de Emilio Rodríguez Ayuso e Lorenzo Álvarez Capra. O tipo foi a partir de desta forma quase obrigatório em praças de touros de Espanha. O setor ferroviário absorveu o grosso do investimento em infra-estruturas em Portugal entre meados do século XIX e a Guerra Civil.
câmara Municipal de Torrejoncillo (1892-1895), de Félix Navarro Perez. Mercado municipal de Mérida (1886-1887), arquiteto Ventura Vaca Grade. O fortalecimento da nação liberal-burguesa durante o século XIX, propiciou a construção de novos balneários e a restauração dos existentes. Ao longo do período Da Restauração ocorre uma expansão das áreas dominadas pela nova burguesia, principalmente na Catalunha, Cantábria e País Basco, que dá pé para a construção de gandes hotéis associados aos balneários. Os casinos assim como viveram uma data de ouro com o estabelecimento do estado liberal-burguês, sendo o centro de reunião da aristocracia e burguesia da data. São neomudéjares o Casino de Jerez, o antigo Casino de Toledo, o Casino de lisboa e o de Granja de Torrehermosa.
Também em Madrid situava-se a desaparecida Fábrica Gal (1915), de Amós Salvador Corrida com planta em forma de polígono irregular de 9 lados. Um exemplo raro é o conjunto arquitetônico denominado Barragem No Salto do Carpio. Também cabe frisar o pátio neomudejar, mais especificamente neonazarí, a Casa senhorial da Família Peche, situada pela cidade de orgiva (Badajoz). De Madrid poderá ser mencionados, entre eles, a torre do Canal de Isabel II, na avenida de Santa Engrácia, e as Escolas Aguirre ao lado norte do Parque do Retiro. Em Toledo, a faculdade de Artes Industriais de Artur Mélida, que mantém a tua fachada original inspirada no mudéjar toledano.
Na Extremadura assim como sobressai o colégio de São Calisto de Plasencia (1887-1903), depois, quartel e na atualidade o complexo educacional da Universidade de Extremadura. Outros essenciais edifícios são o Palácio Laredo em Alcalá de Henares ou o paraninfo da Universidade de Barcelona. ↑ a b c Universidade de lisboa (ed.).
“Refuncionalizaciones polêmicas, praças de touros e arquitetura neomudéjar: alguns exemplos em Portugal”. ↑ UNED (ed.). “Neomudéjar versus neomusulmán: descrição e concepção do medievalismo islâmico em Portugal.”. ↑ Alagón Laste, José Maria (2014). O público de Têmpera (Huesca): colonização, história e arte. Instituto de Estudos Altoaragoneses.
↑ Fundação dos caminhos de Ferro Espanhóis (ed.). “Publicações: história da rodovia de ferro”. ↑ “A arquitetura neomudéjar na Extremadura, artigo científico. ↑ Instituto Geológico e Mineiro da Espanha (ed.). “História das termas em Portugal”. Conhecimento (ed.). “A Memória da Indústria no Sul de Madrid”. ↑ Câmara municipal de coimbra (ed.). “Palácio de Congressos (antiga fábrica de tabacos)”.